sábado, 26 de novembro de 2011

Anvisa aprova novo medicamento para diabetes







A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou recentemente um novo medicamento para o tratamento do diabetes tipo 2.


O produto é a base de linagliptina e “é um medicamento da modernidade”, avalia o nefrologista Artur Riberio Beltrame, titular do departamento de medicina da Unifesp e presidente da Fundação Oswaldo Ramos – mantenedora do Hospital do Rim.
A doença se caracteriza pela incapacidade do pâncreas em produzir insulina, substância que ajuda o corpo a controlar a quantidade de glicose no sangue. A linagliptina inibe o hormônio DPP-4, uma enzima que destrói o hormônio GLP-1. Esse hormônio vai ao pâncreas e faz com que ele secrete a insulina. “A insulina faz com que a glicose não suba tanto no nosso sangue e mantém um equilíbrio dessa substância no organismo”, explica o especialista.
Segundo Beltrame, a grande vantagem do novo medicamento é que a linagliptina não é excretada pelo rim, e sim pelo tubo gástrico intestinal ou pela bile. “Podemos usá-la desde o começo e não se preocupar se o rim ficou afetado. O rim não vai sofrer um agravo da medicação”, afirma.



Ação

O médico explica ainda que o medicamento “não é a solução para a diabetes, assim como a aplicação de insulina também não é. Mas tem a vantagem de ser usada com outros medicamentos e não causa a hipoglicemia [queda de glicose]”. A hipoglicemia provoca sintomas como confusão mental, aceleramento do coração, sonolência, tremores e outros. “E é potencialmente fatal”, acrescenta Beltrame.
O medicamento é comercializado no Brasil a partir de uma parceria entre os laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly. De acordo com a assessoria de imprensa das empresas, o preço do produto “varia de acordo com o valor de ICMS do Estado referente e também com o valor final dos descontos praticados pelas farmácias.” O preço pode variar de R$ 92,50 a R$ 178.

Doença

A diabetes tipo dois tem incidência maior entre adultos com idade a partir de 40. Nesses casos, o paciente produz insulina, mas tem resistência a ela. “Possuem certos fatores que fazem com que ela não trabalhe direito”, explica. Entre os fatores que levam a esse tipo de diabetes está obesidade, uso de certos medicamentos, idade e hereditariedade.
Pessoas com essas condições devem fazer controles anuais da glicemia. A falta de tratamento pode provocar complicações, como insuficiência renal terminal, que leva à hemodiálise ou transplante; cegueira, devido à retinopatia de retina; e distúrbios neurológicos e vasculares.
Ainda de acordo com o médico, pessoas que estão no grupo de risco e que apresentam mais vontade de urinar e aumento de apetite devem procurar um médico, “pois esses são sinais alarmantes da diabetes”, avalia o médico.

Dados

Já o tipo 1 da doença “aparece, em geral, na infância ou nas primeiras fases, até 15 ou 16 anos, porque o organismo não reconhece mais as células do pâncreas como sendo do organismo e as ataca. Dessa forma, elas não produzem mais insulina. Nesses casos, os sintomas são mais fortes e a doença é mais rapidamente identificada.
Atualmente, 10% da população geral tem diabetes. A doença, junto com a hipertensão (que atinge 30% da população), e a obesidade são consideradas “o grande matador do brasileiro”, afirma o especialista. Segundo ele, 34,2% da mortalidade geral no Brasil é provocada por esse trio. “Depois vem o cigarro e o colesterol”, finaliza Beltrame.


Fonte: Portal Band.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Emagrecer com Óleo de coco




O óleo de coco é uma das substâncias mais comentadas do momento. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, adicionaram o óleo de coco virgem a bolinhos, consumidos por voluntários.O estudo mostrou que aqueles que ingeriram os bolinhos emagreceram além do esperado. Na região do abdômen, a perda de centímetros foi sete vezes maior, quando comparada ao grupo que não incluiu o óleo de coco na rotina alimentar.



A nutricionista Adriana Castro, da clínica Club Corpus, explica que “a gordura de coco é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo a perda de peso”. O médico Guilherme Giorelli, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) lembra que “o óleo também é indicado para diminuir os triglicérides e o mau colesterol (LDL), aumentar o bom colesterol (HDL) e por sua característica anti-inflamatória”.


A seguir, confira as dicas dos dois especialistas para consumir o óleo de coco:





1 Quantidade ideal

Para quem deseja emagrecer, a nutricionista Adriana Castro aconselha a ingestão de até quatro colheres de sopa por dia. “Essa quantidade diminui o apetite e favorece a perda de peso, já que eleva o gasto energético do organismo. Quem segue dietas com restrição de gorduras deve começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e aumentar o consumo gradualmente”, pondera. Ela reforça que o óleo de coco não é um medicamento e, sim, um alimento complementar. Sendo assim, é preciso consumi-lo todos os dias para perceber os benefícios.



2 Combinação com outros alimentos


Segundo Adriana, “o óleo de coco virgem tem sabor agradável e pode ser consumido puro. Ele também não altera o sabor de outros alimentos, o que permite usá-lo em substituição ao óleo de soja ou canola, e ainda misturá-lo em sucos e vitaminas, como tempero para saladas ou na receita de bolos e doces”. O nutrólogo Guilherme Giorelli completa: “Nas refeições ricas em carboidrato, o óleo de coco virgem pode diminuir o índice glicêmico da refeição, deixando o prato mais saudável”.



3 Óleo de coco X Óleo de coco virgem

É importante ressaltar que os benefícios estão no óleo de coco virgem. “O óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco, chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais”, diz Adriana Castro. A nutricionista informa que o óleo virgem pode ser preparado em casa.

4 Cápsulas de óleo de coco virgem

Guilherme diz que “as cápsulas de coco ainda necessitam de estudos clínicos para comprovar sua ação benéfica”.



5 Demais indicações

De acordo com Adriana, o óleo de coco virgem é capaz de prevenir certas doenças. “De todas as gorduras vegetais, a de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico - mesmo ácido graxo presente no leite materno. O óleo de coco virgem melhora a absorção dos nutrientes, elevando todas as defesas do organismo. Ele também age na prevenção e no combate de fungos, como a cândida, e parasitas, como a giárdia”, complementa. A nutricionista diz que o óleo também regula a função intestinal, combate a fadiga crônica e a fibromialgia e ajuda no controle da diabetes, já que não estimula a liberação de insulina.


Fonte: Saúde GNT
Por Renata Demôro






quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PHOLIA NEGRA


Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sugere que a Pholia Negra, um fitoterápico extraído de ervas brasileiras, tem o mesmo potencial de emagrecer do que a sibutramina. Atualmente, a substância está registrada como insumo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pode ser consumida apenas como composto alimentar, mas não como medicamento.
O estudo, realizado em ratos engordados em laboratório, detectou que dois grupos que receberam os dois medicamentos haviam emagrecido na mesma medida.
Especialistas, no entanto, questionam os resultados da pesquisa, já que é necessário a realização de outros testes em animais e seres humanos que comprovem a eficiência e a segurança do produto como medicamento.
PHOLIA NEGRA
A Pholia Negra é um fitoterápico já usado a séculos por povos indígenas como bebida medicinal, a espécie ganhou atenção em toda América Latina chegando até aos Estados Unidos e Europa como superior ao chá verde e ao goldenberry.

Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças.
Pholia Negra é um extrato padronizado de Ilex p. Ela contribui para perda de peso, melhorando a resposta sinalizadora da saciedade, através do retardo do tempo de esvaziamento gástrico e da redução da leptina circulante.
Altera também o metabolismo de ácidos graxos e de glicose, diminuindo a formação de gordura visceral.
Qual o principal Benefício da Pholia Negra: A Pholia Negra auxilia na redução da obesidade e no controle de peso corporal em dietas de redução de peso através do atraso de tempo de resposta em relação ao esvaziamento gástrico, ou seja, com a pholia negra você demora mais tempo para sentir fome novamente.
Emagrecer com Pholia Negra Outros Beneficios da Pholia Negra:

• Retarda o esvaziamento gástrico;

• Reduz o quociente respiratório, indicando aumento da oxidação de gordura;

• Acelera a plenitude gástrica;

• Manutenção do peso por até 12 meses;

• Reduz gordura visceral por ativação da Adenosina Monofosfato Kinase;

• Anti-glicante.

Fonte: Portal G1




quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diabetes, quais são os seus sinais e sua possível prevenção.



Por mais elevadas que sejam as estatísticas que contabilizam os diabéticos no mundo, infelizmente elas subestimam a realidade. Isso ocorre porque cerca de 50% dos diabéticos desconhecem a sua condição pelos mais diferentes motivos. O principal deles é o fato de que a doença pode passar muito tempo assintomática, apesar de poder ser detectada através de exames laboratoriais muito simples e baratos.                                
Por outro lado são alarmantes as cifras das pessoas que ainda não são diabéticas, mas que já estão fora dos valores normais do açúcar no sangue. São os pré-diabéticos. Eles somam, por alto, cerca de 344 milhões de pessoas em todo o mundo. Daí a importância de se fazer o diagnóstico desses futuros diabéticos, para impedir uma evolução previamente anunciada da doença.
A glicemia de jejum sempre foi um marco no diagnóstico do diabetes e valores entre 70 e 99mg/dL sempre tranquilizaram médicos e pacientes. Entretanto, o diabetes pode estar disfarçado de glicemia normal e pode evoluir muitos anos até alcançar os valores extremos das glicemias que conferem o diagnóstico. Nesse estágio da doença, muito já se perdeu das células produtoras de insulina, um caminho sem volta.
Filho de peixe, peixinho é... Assim um filho de um diabético, pode até se livrar da doença, mas será sempre uma pessoa de risco. Deverá receber atenção redobrada pela possibilidade de desenvolver a doença. Neles, uma glicemia de jejum de 80mg/dL não deve ser tranquilizadora, principalmente quando encontramos outros sinais de risco.
O nome “pré-diabetes” deixa claro do que se trata: uma condição em que o sujeito está prestes a se tornar diabético. A alteração mais comum nessas pessoas é o aumento do peso corporal, uma gordura estranhamente localizada na cintura, associada, muitas vezes, a membros normais. Além disso, pode ocorrer elevação da insulina e dos triglicérides, bem como queda no colesterol bom (HDL colesterol). O pâncreas da pessoa com pré-diabetes passa a produzir níveis progressivamente elevados de insulina, o que garante glicose normal durante muitos anos e impede que o diagnóstico de diabetes seja feito.

Podemos prevenir o diabetes de maneira eficaz através de modificações no estilo de vida. Atividade física regular e perda de peso provaram reduzir em até 50% a incidência da doença em pré-diabéticos. Alguns medicamentos também são eficazes, na ordem de 30%. Quando associamos as duas intervenções, nós podemos alcançar em até 58% a possibilidade de evitarmos a doença nos pré-diabéticos.
Em todos esses casos¸ exames laboratoriais periódicos poderiam ser úteis no diagnóstico precoce do diabetes e na prevenção da doença ao revelar os pré-diabéticos.

Fonte: UOL.



domingo, 6 de novembro de 2011

Cálculo de dose para posologia infantil.

Existem várias fórmulas que procuram adaptar as crianças de várias idades as doses dos medicamentos, partindo de doses usualmente utilizadas para adultos.
Entre estas destacam-se:

Fórmula de Clark:

Dose infantil = peso ÷ 70 x dose de adulto.

Regra simples para cálculo de peso aproximado em criança normal, quando não se dispuser de balança é:
Exemplo:
O peso de uma criança normalde 3 anos é: 3 x 2 + 9 = 15 quilos
Peso = (idade x 2) + 9

Fórmula de Dilling:

Dose infantil = idade em anos x dose para adultos ÷ 20

Fórmula de Augsberger:

Dose infantil: 4 x idade em anos + 20% da dose para adultos.
Calculando de acordo com esta ultima fórmula as frações de doses para adultos para várias idades, temos:

3 meses - 1/5 da dose p/adulto.
1 ano - 1/4 da dose p/ adulto.
3 anos - 1/3 da dose p/adulto.
5 anos - 2/5 da dose p/ adulto.
7 anos - 1/2 da dose p/ adulto.
10 anos - 3/5 da dose p/ adulto.
12 anos - 2/3 da dose p/ adulto.
15 anos - 4/5 da dose p/ adulto.

Entretanto, devemos lembrar que estas regras são simplesmente aproximadas. É´necessário que se lembre que a idade não pode ser tomada como critério exclusivo de cálculo da dose.


Fonte: Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF)